Câncer de pulmão é o sétimo com maior incidência no oeste do PA
De 2009 a 2014, HRBA tratou 65 pacientes com câncer de pulmão. Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado no dia 29 de agosto.
29/08/2015 09h08 - Atualizado em 29/08/2015 09h15
Do G1 Santarém
Em 90% dos casos, o câncer de pulmão está
associado ao consumo de derivados do tabaco
(Foto: Reprodução/TV Mirante)
associado ao consumo de derivados do tabaco
(Foto: Reprodução/TV Mirante)
O câncer de pulmão é o sétimo com maior incidência no oeste do Pará, de acordo com os dados do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), sediado em Santarém. De 2009 a 2014, a unidade de saúde tratou 65 pacientes, maiores de 18 anos, que foram diagnosticados com a doença. Desse total, 47 são homens e 18 mulheres.
Segundo o HRBA, os outros tipos de câncer registrados na região são: colo de útero, pele, mama, próstata e estômago.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. A última estimativa mundial apontou incidência de 1,82 milhão de casos novos da doença para o ano de 2012, sendo 1,24 milhão em homens e 583 mil em mulheres. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver a doença.
Prevenção
Não fumar permite a redução do número de casos e mortalidade. Manter alto consumo de frutas e verduras é recomendado. Deve-se evitar, ainda, a exposição a certos agentes químicos, como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil, encontrados principalmente no ambiente ocupacional.
Não fumar permite a redução do número de casos e mortalidade. Manter alto consumo de frutas e verduras é recomendado. Deve-se evitar, ainda, a exposição a certos agentes químicos, como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil, encontrados principalmente no ambiente ocupacional.
Segundo o Inca, exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer.
Sintomas
De acordo com o Inca, os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são a tosse e o sangramento pelas vias respiratórias. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para o paciente. Pneumonia de repetição pode, também, ser a manifestação inicial da doença.
De acordo com o Inca, os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são a tosse e o sangramento pelas vias respiratórias. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para o paciente. Pneumonia de repetição pode, também, ser a manifestação inicial da doença.
Diagnóstico
O câncer de pulmão pode ser diagnosticado através de raio-X do tórax complementado por tomografia computadorizada. A broncoscopia, que é endoscopia respiratória, devem ser realizadas para avaliar as árvores traquebrônquica e, eventualmente permitir a biopsia. Após a confirmação da doença, é feita a avaliação do estágio de evolução, através de vários exames de sangue e radiológicos.
O câncer de pulmão pode ser diagnosticado através de raio-X do tórax complementado por tomografia computadorizada. A broncoscopia, que é endoscopia respiratória, devem ser realizadas para avaliar as árvores traquebrônquica e, eventualmente permitir a biopsia. Após a confirmação da doença, é feita a avaliação do estágio de evolução, através de vários exames de sangue e radiológicos.
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