segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Justiça informou que presídio não existe irregularidades!


Justiça disse que presídio onde estão PMs do BEP não possui irregularidades. 
Juiz da Vara de Execuções esteve em Niterói nesta quarta-feira. Daniela Assumpção foi agredida na quinta (1º) após visita ao BEP, em Benfica.

Do G1 Rio
Após vistoria, a Justiça do Rio não encontrou irregularidades no presídio em Niterói, na Região Metropolitana, para onde foram transferidos os 221 policiais militares que estavam no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica. O juiz Eduardo Oberg, titular da Vara de Execuções Penais (VEP), esteve nas três galerias da Penitenciária Vieira Ferreira Neto, nesta quarta-feira (7).
Presidio em Niterói vai receber internos do BEP, que começou a ser desativado nesta sexta-feira (2) (Foto: Marcelo Elizardo/G1)Presidio em Niterói onde estão policiais do BEP, desativado na semana passada (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
A interdição do BEP por tempo indeterminado e a transferência dos internos ocorreram após o episódio de agressão à juíza Daniela  Assumpção durante uma fiscalização de surpresa realizada na quinta-feira (1º). “Neste presídio de Niterói, os PMs presos não têm mais acesso às regalias que tinham antes, como ar condicionado, televisores tela plana e celulares”, garantiu o juiz.
O magistrado informou que ainda esta semana ele vai determinar medidas de segurança e proteção aos presos para evitar possíveis incidentes na unidade. De acordo com o Tribunal de Justiça, a  Lei de Execução Penal (Lei 7.210/1984), prevê que os   os detentos podem ter  um ventilador, televisão 14 polegadas, rádio de pilha e cinco refeições diárias. 
Antes da visita , o juiz se reuniu com  o secretário estadual de Administração Penitência (Seap), coronel Erir Ribeiro Costa Filho, além do coordenador de Unidades Prisionais de Niterói e Norte/Noroeste, Aflaudizio Mattos dos Santos ficou definido que será elaborado um regimento interno para o presídio.
Soldado libertado
Um dos quatro PMs apontados pela juíza Daniela Assumpção como autores da agressão sofrida por ela dentro das dependências do Batalhão  Especial Prisional (BEP) foi solto nesta terça-feira. O soldado Allan de Lima Monteiro teve a prisão decretada em julho, por fraude processual, e ganhou a liberdade beneficiado por um habeas corpus concedido pela Sexta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Allan deixou a penitenciária em Bangu, Zona Oeste do Rio, na tarde desta terça. Ele havia sido transferido para o presídio comum depois que a Justiça determinou o fechamento do BEP.
Antes da transferência de unidade prisional, o pai de Allan disse, na porta do BEP, que o filho dormia no momento do ataque à juíza. "Eles são polícia, eles não são ladrão, não", disse Felício Monteiro.

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