sábado, 24 de outubro de 2015

Padrasto do garoto que atirou num colega tem risco de ser indiciado!


Padrasto de menino que atirou em colega em Maricá pode ser indiciado
Dono da arma pode responder por homicídio culposo. Revólver não tinha registro, segundo a Polícia Civil.

Do G1 Do G1 Região dos Lagos, com informações da Inter TV
 Pode ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, o padrasto do menino que atirou acidentalmente e matou Ronald dos Santos Marques, de 12 anos, na quinta-feira (22). O acidente aconteceu dentro de uma casa em Itaipuaçu, distrito de Maricá, no interior do Rio. De acordo com o delegado responsável pelo caso, o padrasto, é o dono do revólver que os dois garotos brincavam. Na tarde de sexta-feira (23) o corpo de Ronald dos Santos foi enterrado no cemitério da cidade.
"Ele pode responder por homicídio culposo pela negligência dele de saber que tem duas crianças em casa e deixar a arma dentro de casa, uma arma ilegal. As duas famílias estão abaladas e o adolescente autor está muito abalado", comentou Júlio César Mulatinho, delegado da 82ª DP.
Menino de 12 anos morreu ao ser atingido por tiro na cabeça (Foto: Reprodução / Facebook)Ronald foi atingido na bochecha
(Foto: Reprodução / Facebook)
O delegado deve ouvir o padrasto na segunda-feira (26). O revólver calibre 38 não tinha registro, de acordo com a polícia. Júlio César contou que os dois estavam brincando na rua quando o menor, autor do disparo, convidou Ronald para ir até a casa onde mora no Loteamento São Bento da Lagoa. Os dois estavam sozinhos em casa quando o tiro foi disparado. 
"Os dois estavam jogando bola e durante a tarde o autor chamou a vítima para ir a casa dele. Quando chegaram na casa, de acordo com o relato do autor, a vítima perguntou pela arma. Pegou uma cadeira e pegou a arma em cima do armário. Começaram a brincar com a arma que disparou na bochecha da vítima que morreu na hora", relatou. 
Vânia Agrícola, madrinha pediu rigor nas investigações e punição aos culpados. Disse que o afilhado era uma criança alegre, cheia de vida e vivia sorrindo. 
"É uma imprudrência que tem que ser apurada. A delegacia tem que apurar e punir aquele que causou o fato. Não importa se a arma é registrada ou não. O que importa é que ele deixou uma arma no alcance de uma criança pegar e cometer uma tragédia. Só por esse fato ele tem que responder por alguma coisa. Ele era uma criança feliz, alegre, estava sempre sorrindo. Tudo para ele é brincadeira, mesmo brigando com ele, estava sempre feliz", descreveu. 

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