sábado, 10 de outubro de 2015

Dicas de como administrar bem uma microempresa depois da primeira geração familiar!

Já que estamos no mês dos microempreendedores vamos trazer dicas para vocês micro empresas que são adiminitradas pela familia

Autora: Reginah Araujo

Colunista: Reginah AraújoTer uma empresa familiar é um grande desafio. Administrar empresas e não emoções é o grande diferencial da gestão familiar de sucesso. Mappin, Arapuã e Bamerindus são algumas empresas familiares que faliram. Natan Joias, do joalheiro Natan, administrado por ele e 4 filhos, chegou a ter 11 lojas espalhadas pelo Brasil, mas em 2006, com dificuldades, faliu deixando uma dívida de 14 milhões de dólares.
É claro que não se pode negar as evidências. Existem diversos casos de empresas familiares muito bem-sucedidas, entre elas a do Pão de Açúcar, de Abílio Diniz, da Votorantim, de Antônio Ermírio de Moraes, da Rede Globo, de Roberto Marinho, e do Itaú, de Olavo Setúbal, que são exemplos de organizações que alcançaram o sucesso empresarial, com os familiares nos cargos estratégicos.
Por isso, o empresário que adotar o modelo de gestão familiar deverá estar sempre atento e cercar-se de alguns cuidados para não cometer os mesmos erros das empresas que fracassaram. Veja os tópicos mais importantes:
As micro e pequenas empresas no Brasil geram mais da metade dos empregos com carteira assinada e, se acrescentarmos a participação dos empreendedores e seus familiares, teremos cerca de dois terços do total das ocupações no setor privado brasileiro.
Temos diversos exemplos de empresas familiares que são sucesso e outras que fracassaram. Ter claro onde se quer chegar e quem faz o quê é muito importante, além, lógico, de alguns critérios a serem tomados que podem fazer toda a diferença em gerenciar familiares na empresa.
Vamos ver o que de pior acontece nas empresas familiares?
1. Falta de planejamento
A falha mais comum é o excesso de improviso gerado pela falta de um planejamento básico. Muitos empreendedores confiam demais em sua intuição e atuam na base da tentativa e erro olhando apenas o curto prazo.
2. Empregar parentes sem competência
Além do parente ter que ter os pré-requisitos para assumir a vaga, ele deve ser cobrado como qualquer outro funcionário.
3. Misturar finanças
Ter um pró-labore e saber viver com este valor, sem sair gastando o que a empresa não pode pagar, é fundamental. As contas devem ser separadas para que jamais você pegue dinheiro da empresa para pagar contas particulares.
4. Não pesquisar o mercado
E ainda não verificar se aquele ramo de negócio é compatível com o que os familiares sabem fazer e se cada um pode desempenhar seu papel.
5. Não se ver como empresa
Toda empresa deve, ao iniciar, criar sua visão, missão e valores, além do organograma e do fluxograma das funções. É preciso também ter um manual de conduta para funcionários e sócios, e um manual de qualidade.
6. Mal atendimento
Os diretores confundem emoções e acabam discutindo na frente dos funcionários, chegando mal-humorados, descontando sua raiva nos parentes-sócios e criando, assim, uma confusão na cabeça dos funcionários. O dono deve ser o exemplo da boa conduta e atendimento. Se o atendimento interno não estiver de acordo com o externo, passará a ter conflitos e os clientes irão sumir aos poucos.
7. Não criar um contrato de uso de marca
Antes dos conflitos existirem, você deve buscar uma maneira de especificar como a marca deve ser usada e por quem. Todos esses detalhes devem ser definidos pelos sócios em contrato.
8. Falta de critérios para trazer herdeiros
Deve-se preparar os herdeiros desde cedo, utilizando de suas aptidões para o negócios da família.
Existem treinamentos específicos para quem quer que a empresa familiar vire um negócio para o resto da vida e criar herdeiros que poderão administrar a empresa com sucesso. Portanto, criar regras e aprender sempre é uma excelente dica.

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