Já que estamos no mês dos microempreendedores vamos trazer dicas para vocês micro empresas que são adiminitradas pela familia
Autora: Reginah Araujo
Ter uma empresa familiar é um grande desafio. Administrar empresas e não emoções é o grande diferencial da gestão familiar de sucesso. Mappin, Arapuã e Bamerindus são algumas empresas familiares que faliram. Natan Joias, do joalheiro Natan, administrado por ele e 4 filhos, chegou a ter 11 lojas espalhadas pelo Brasil, mas em 2006, com dificuldades, faliu deixando uma dívida de 14 milhões de dólares.
É claro que não se pode negar as evidências. Existem diversos casos de empresas familiares muito bem-sucedidas, entre elas a do Pão de Açúcar, de Abílio Diniz, da Votorantim, de Antônio Ermírio de Moraes, da Rede Globo, de Roberto Marinho, e do Itaú, de Olavo Setúbal, que são exemplos de organizações que alcançaram o sucesso empresarial, com os familiares nos cargos estratégicos.
Por isso, o empresário que adotar o modelo de gestão familiar deverá estar sempre atento e cercar-se de alguns cuidados para não cometer os mesmos erros das empresas que fracassaram. Veja os tópicos mais importantes:
As micro e pequenas empresas no Brasil geram mais da metade dos empregos com carteira assinada e, se acrescentarmos a participação dos empreendedores e seus familiares, teremos cerca de dois terços do total das ocupações no setor privado brasileiro.
Temos diversos exemplos de empresas familiares que são sucesso e outras que fracassaram. Ter claro onde se quer chegar e quem faz o quê é muito importante, além, lógico, de alguns critérios a serem tomados que podem fazer toda a diferença em gerenciar familiares na empresa.
Vamos ver o que de pior acontece nas empresas familiares?
1. Falta de planejamento
A falha mais comum é o excesso de improviso gerado pela falta de um planejamento básico. Muitos empreendedores confiam demais em sua intuição e atuam na base da tentativa e erro olhando apenas o curto prazo.
A falha mais comum é o excesso de improviso gerado pela falta de um planejamento básico. Muitos empreendedores confiam demais em sua intuição e atuam na base da tentativa e erro olhando apenas o curto prazo.
2. Empregar parentes sem competência
Além do parente ter que ter os pré-requisitos para assumir a vaga, ele deve ser cobrado como qualquer outro funcionário.
Além do parente ter que ter os pré-requisitos para assumir a vaga, ele deve ser cobrado como qualquer outro funcionário.
3. Misturar finanças
Ter um pró-labore e saber viver com este valor, sem sair gastando o que a empresa não pode pagar, é fundamental. As contas devem ser separadas para que jamais você pegue dinheiro da empresa para pagar contas particulares.
Ter um pró-labore e saber viver com este valor, sem sair gastando o que a empresa não pode pagar, é fundamental. As contas devem ser separadas para que jamais você pegue dinheiro da empresa para pagar contas particulares.
4. Não pesquisar o mercado
E ainda não verificar se aquele ramo de negócio é compatível com o que os familiares sabem fazer e se cada um pode desempenhar seu papel.
E ainda não verificar se aquele ramo de negócio é compatível com o que os familiares sabem fazer e se cada um pode desempenhar seu papel.
5. Não se ver como empresa
Toda empresa deve, ao iniciar, criar sua visão, missão e valores, além do organograma e do fluxograma das funções. É preciso também ter um manual de conduta para funcionários e sócios, e um manual de qualidade.
Toda empresa deve, ao iniciar, criar sua visão, missão e valores, além do organograma e do fluxograma das funções. É preciso também ter um manual de conduta para funcionários e sócios, e um manual de qualidade.
6. Mal atendimento
Os diretores confundem emoções e acabam discutindo na frente dos funcionários, chegando mal-humorados, descontando sua raiva nos parentes-sócios e criando, assim, uma confusão na cabeça dos funcionários. O dono deve ser o exemplo da boa conduta e atendimento. Se o atendimento interno não estiver de acordo com o externo, passará a ter conflitos e os clientes irão sumir aos poucos.
Os diretores confundem emoções e acabam discutindo na frente dos funcionários, chegando mal-humorados, descontando sua raiva nos parentes-sócios e criando, assim, uma confusão na cabeça dos funcionários. O dono deve ser o exemplo da boa conduta e atendimento. Se o atendimento interno não estiver de acordo com o externo, passará a ter conflitos e os clientes irão sumir aos poucos.
7. Não criar um contrato de uso de marca
Antes dos conflitos existirem, você deve buscar uma maneira de especificar como a marca deve ser usada e por quem. Todos esses detalhes devem ser definidos pelos sócios em contrato.
Antes dos conflitos existirem, você deve buscar uma maneira de especificar como a marca deve ser usada e por quem. Todos esses detalhes devem ser definidos pelos sócios em contrato.
8. Falta de critérios para trazer herdeiros
Deve-se preparar os herdeiros desde cedo, utilizando de suas aptidões para o negócios da família.
Deve-se preparar os herdeiros desde cedo, utilizando de suas aptidões para o negócios da família.
Existem treinamentos específicos para quem quer que a empresa familiar vire um negócio para o resto da vida e criar herdeiros que poderão administrar a empresa com sucesso. Portanto, criar regras e aprender sempre é uma excelente dica.
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