Brasileiros descobrem novo planeta parecido com Júpiter e abre possibilidade de sistema planetário parecido com o nosso. Fonte: G1
Cientistas brasileiros lideram a descoberta de um novo planeta com massa semelhante a de Júpiter e que orbita uma estrela que tem características similares à do Sol.
O achado ocorreu graças ao instrumento Harps do telescópio 3p6 do Observatório Europeu Sul, o ESO, instalado no Chile. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (15).
Segundo um comunicado do ESO, o exoplaneta orbita a estrela HIP 11915 e sua posição nesse sistema é praticamente a mesma de Júpiter, abrindo a possibilidade de que a região em torno dessa estrela seja parecida com o Sistema Solar.
Segundo um comunicado do ESO, o exoplaneta orbita a estrela HIP 11915 e sua posição nesse sistema é praticamente a mesma de Júpiter, abrindo a possibilidade de que a região em torno dessa estrela seja parecida com o Sistema Solar.
Isso porque o desenvolvimento de vida na Terra foi possível graças à presença de Júpiter e de sua influência gravitacional exercida no Sistema Solar durante a fase de sua formação.
O comunicado afirma que “tal fato leva os cientistas a crer que encontrarmos um planeta gêmeo de Júpiter é um marco importante na busca de um sistema planetário que seja semelhante ao nosso”.
O professor Jorge Melendez, da Universidade de São Paulo (USP) foi quem liderou a equipe e é coautor do artigo científico que descreve os resultados.
Segundo ele, “a procura de uma Terra 2.0 e de um Sistema Solar 2.0 completo é um dos esforços mais excitantes da astronomia”. Ainda são necessárias observações para confirmar e delimitar a descoberta, mas, de acordo com o ESO, a estrela HIP 11915 é, até agora, uma das mais promissoras candidatas a abrigar um sistema planetário semelhante ao nosso.
A busca de planetas similares à Terra ou do nosso Sistema Solar é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial. Embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores ou maiores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície.
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