Moça foi barrada por detector de metais . Vocês Viram? Só postamos aqui só hoje , porque como vocês sabem tiramos uma folga e voltamos para valer!
Do G1Região dos Lagos, com informações da Inter TV
O Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) afirmou nesta terça-feira (15) que faltou bom senso por parte da segurança da agência da Caixa Econômica Federal no caso mulher que tirou as roupas ao ser barrada pelo detector de metais. O caso aconteceu na segunda-feira em Cabo Frio, na Região dos Lagos Rio, e indignou os clientes que presenciaram a cena.
"Existe uma Lei Federal que obriga os bancos a manterem a segurança na unidade, mas esse direito [da agência] deve ser feito de forma razoável. A consumidora já tinha demonstrado que não tinha metal nenhum ou armas. Faltou bom senso do vigilante responsável pela porta e análise da situação para que não chegasse aquele ponto", afirmou o coordenador do órgão, Júlio Siqueira Reis, em entrevista ao RJ Inter TV 1ª Edição desta terça.
Maria da Conceição, de 53 anos, que é cardíaca e hipertensa, ficou apenas de roupa íntima ao tentar, por diversas vezes, acessar o interior da agência da Caixa na Avenida Assunção, onde precisava dar entrada em um benefício trabalhista. Ela passou mal e foi encaminhada para a Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) da cidade, onde ficou internada até a madrugada desta terça-feira (16). O filho dela, Flávio Pereira, conta que a mãe passa bem, mas está abalada emocionalmente por conta do episódio. Ela vai entrar com uma ação na Justiça contra o banco.
Segundo Maria da Conceição, após várias tentativas, sem sucesso, de entrar na agência, e de ouvir o deboche de um segurança, o nervosismo a levou a tirar quase toda a roupa. O episódio causou indignação nos moradores da cidade, que afirmam já terem passado por situações parecidas.
"Eu vi pela internet e fiquei nervosa só de ver. Achei constrangedor o que aconteceu com ela", disse Simone Rosa. Já Josélia, diz que também foi barrada várias vezes em detectores de metais. "Uma vez tive que deixar a minha bolsa com minha amiga e mesmo assim a porta apitou", afirmou.
Procon aponta evidências de constrangimento
"O fato dela ter passado mal comprova que o caso causou um constrangimento a consumidora, que ultrapassa um 'mero aborrecimento', causando a ela um dano moral. Por conta disso, ela tem direito de entrar com uma ação e certamente será vitoriosa", complementou o coodenador do Procon.
"O fato dela ter passado mal comprova que o caso causou um constrangimento a consumidora, que ultrapassa um 'mero aborrecimento', causando a ela um dano moral. Por conta disso, ela tem direito de entrar com uma ação e certamente será vitoriosa", complementou o coodenador do Procon.
O Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB, Getúio Veiga, afirma que as imagens podem ajudar a esclarecer o caso. "As imagens poderão mostrar se houve discriminação, condulta abusiva do banco, coercitividade (imposição) para chegar aquela situação, seja ela moral, física ou verbal", relatou.
Nervosa, mulher tirou a roupa para tentar entrar em agência bancária (Foto: Folha dos Lagos/Divulgação)
Em nota, a assessoria da Caixa Econômica Federal informou que as portas giratórias são utilizadas por todos os bancos para impedir o acesso de pessoas armadas às agências e nunca para criar obstáculos aos usuário.
"A Caixa Econômica Federal esclarece que utiliza portas automáticas giratórias com detectores de metal em suas agências, de acordo com a Lei 7.102/83, que disciplina o sistema de segurança em estabelecimentos financeiros em todo o território nacional. O objetivo é proteger os clientes, seus empregados e patrimônio. A Caixa ressalta que tem foco constante na qualidade do atendimento aos seus clientes e por isso investe constantemente em modernização de equipamentos, sistemas de Tecnologia da Informação, contratação e treinamento de pessoal".
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