História do Museu da Tarioba
Este Museu
Exibe as escavações feitas no sambaqui, depósito de conchas, esqueletos e restos de alimentos amontoados pelo homem pré-histórico. O local era habitado por uma comunidade pescadora- coletora-caçadora há cerca de 4 mil anos. Painéis decifram as várias fases da escavação e explicam o que há em cada uma das camadas. Podem ser vistos artefatos usados para trabalho e adorno, como pedras afiadas e peças feitas a partir de ossos e vértebras de peixes. Visitas guiadas.Uma equipe multidisciplinar está realizando pesquisas no solo do Sambaqui da Tarioba, em Rio das Ostras. O objetivo é conhecer a biodiversidade marinha da região no passado e comparar com o presente. O trabalho é uma parceria da Universidade Federal Fluminense com o Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), Instituto Brasileiro de Pesquisas Arqueológicas (IBPA) e Museu Nacional do Rio de Janeiro (MN/UFRJ).
A professora do curso de Pós-graduação em Biologia Marinha da UFF, Rosa Souza, lembra que essa é a segunda vez que fazem estudos no terreno anexo ao Museu do Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba, unidade da Fundação Rio das Ostras de Cultura. “O Sambaqui da Tarioba é uma referência no Brasil por conter muito material biológico, estar preservado, ser de fácil acesso e ter proximidade com o mar numa região de grande diversidade”, conta, explicando que o material coletado será levado para o Laboratório de Genética Marinha e Evolução/UFF, onde serão realizadas diversas análises no sedimento e nas amostras arqueozoológicas.
“Desde 2005, pesquisamos sobre os sambaquis no litoral do Brasil e o Sambaqui da Tarioba é um sítio que está sendo utilizado como modelo para o estudo paleoecológico do litoral fluminense. Neste projeto é proposto estudar a composição faunística de todas as camadas estratigráficas deste sítio, investigar condições de temperatura, alimentação e circulação costeira do paleoambiente. Desta forma, os resultados do presente estudo podem contribuir para o entendimento da evolução dos padrões de biodiversidade no período de 4 a 5 mil anos atrás e as suas relações com as variações do nível do mar e possíveis mudanças de circulação marinha no litoral do Rio de Janeiro”, explica a pesquisadora.
Segundo a professora, a pesquisa neste sítio vem gerando várias publicações, tais como livros, artigos científicos e a monografia da bióloga marinha Raquel Garofalo, mestranda em Zoologia pelo Museu Nacional. No momento, está sendo preparado o livro ilustrado sobre as conchas marinhas do Sambaqui da Tarioba, que será lançado em 2013.
A atual etapa da pesquisa foi iniciada no dia 22 de agosto e deve ser encerrada até o dia 4 de setembro. A equipe conta com a assessoria arqueológica da Denise Chamum, também responsável pela concepção museológica do Sambaqui da Tarioba e Juber de Decco, ambos representando o IBPA.
MUSEU - Único museu ‘in situ’ do Brasil, ou seja, inserido dentro do próprio sítio arqueológico, o Sambaqui da Tarioba está sendo revitalizado. A obra no local é um processo e tem sido executada com o acompanhamento técnico de arqueólogos. Na primeira etapa, já concluída, foram retiradas as ossadas e artefatos expostos no museu para higienização. A segunda etapa, também encerrada, incluiu a revitalização da parte externa do museu. Atualmente, a obra está na terceira e última etapa, de revitalização da parte interna e pintura de todo o espaço, incluindo a Casa da Cultura. A previsão é que o museu seja reaberto ao público no início de outubro.
Segundo informações o museu vai abrir ainda nesta semana se nada der errado! Esperamos que este museu abra logo para que possamos visitá-lo.Este local guarda sambaquis que conta nossa história ou seja dos nossos ancestrais! Fontes: Prefeitura de Rio das Ostras e viajeaquibrasil.
Imagem 1 - notícias rj7
imagem 2- o Globo. Com
imagem3-museusdorio.com
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