domingo, 31 de maio de 2015

20 anos da Internet no Brasil.

O ano de 1995 marca o surgimento de diversos provedores no Brasil, a distribuição de IPs e o início dos domínios. Com. São PAULO – Estar conectado hoje, segundo a ONU, é um direito humano. Há 20 anos, quando poucos tinham esse privilégio, o Brasil e omundo viam o nascimento daquilo que mudaria tudo. O acesso comercial à rede (antes reservada a computadores em universidades em diversos países) foi o que permitiu o surgimento de enciclopédias abertas, ferramentas de comunicação em diferentes formatos, publicadores de notícias e do comércio eletrônico.No início, a internet era uma rede que ligava universidades ao redor do mundo. O Brasil, por exemplo, se conectava a outros países através de redes que partiam da Fapesp, do Laboratório Nacional de Computação Científica, no Rio, e da UFRJ. Foi na Conferência Rio-92 que o País teve sua primeira grande experiência online, conectando-se às redes acadêmicas dos EUA. Foi no evento, inclusive, que a Agência Estado, agência de notícias do Grupo Estado, teve sua primeira experiência de cobertura online em tempo real.
Nessas redes, surgiram então os chamados BBS, uma forma rudimentar anterior à web (www) que permitia troca de arquivos e comunicação via correio eletrônico (o bom e velho email). No Brasil, dois se destacaram, o comandado por Paulo Cesar Breim e o outro pelo empresário Aleksandar Mandic.
Foi em 1994 que uma comitiva, com o então superintendente da área de informática da Fapesp, Demi Getschko, negociou os primeiros blocos de IP para o Brasil, que já tinha conquistado anos antes o domínio .br.
No ano seguinte, provedores passariam a oferecer, finalmente, o acesso à ponta final. Era o que faltava. Bancos (Bradesco, Unibanco, Credicard, o antigo Banespa), sites de notícias (como o pioneiro “agestado.com.br”), empresas e organizações (como Itautec, IBM, Tectoy, Chevrolet e Philco) garantiram seu espaço na rede e registraram os primeiros domínios brasileiros.
Em janeiro de 1996, a equipe do recém-nascido Comitê Gestor da Internet registrava 851 domínios. Chegando ao nosso presente, o mês de abril encerrou com mais de 3,6 milhões de “pontos br”. Confira os depoimentos de personagens que participaram dessa história:

• Registrar domínios f

oi uma febre


mundo viam o nascimento daquilo que mudaria tudo. O acesso comercial à rede (antes reservada a computadores em universidades em diversos países) foi o que permitiu o surgimento de enciclopédias abertas, ferramentas de comunicação em diferentes formatos, publicadores de notícias e do comércio eletrônico.
No início, a internet era uma rede que ligava universidades ao redor do mundo. O Brasil, por exemplo, se conectava a outros países através de redes que partiam da Fapesp, do Laboratório Nacional de Computação Científica, no Rio, e da UFRJ. Foi na Conferência Rio-92 que o País teve sua primeira grande experiência online, conectando-se às redes acadêmicas dos EUA. Foi no evento, inclusive, que a Agência Estado, agência de notícias do Grupo Estado, teve sua primeira experiência de cobertura online em tempo real.














Existiam as redes acadêmicas entre o Brasil e os EUA. A Fapesp se ligava ao laboratório de física Fermilab (de Illinois), o LNCC, no Rio de Janeiro, se conectava a Maryland, e a UFRJ à Universidade da Califórnia, em San Diego. Em abril daquele ano, registramos o “ponto br” – que deu origem ao com.br, o net.br, o .gov.br, e o org.br. Já se podia registrar o .com.br, mas as pessoas não tinham linha para trafegar seus dados.
O primeiro exemplo independente, com estrutura própria, foi o Ibase, no Rio, que usava uma conexão discada que levava até dias para enviar um e-mail. Havia também BBS muito ativas, como a do PCB e do Mandic, com correio eletrônico, que pagavam a conexão até a Fapesp, mas funcionaram. Tinha também o Canal Manual: as pessoas escreviam seus e-mails, gravavam num disquete e levavam até nós na Fapesp; tempos depois, passavam para pegar o disquete com as respostas. Foi um baita malabarismo. Em 1994, a Embratel passou a oferecer acesso a pessoa física – muita gente se inscreveu para ter um domínio –, mas achávamos que aquilo não era um boa ideia porque tudo passaria por ela. Tivemos uma reunião com o ministro Sergio Motta no começo de 1995 e disso ele baixou uma portaria dizendo que a Embratel deveria entregar banda (o “cano”) para as teles, que passariam para os provedores, que fariam então a ponte com o usuário final. Aí se criou toda uma cadeia de valores.
Em 1994, fomos à IANA para conseguir um bloco de IP para o Brasil. Ele foi o começo das alocações para teles e provedores. Em 95, nasce o Comitê Gestor da Internet, passamos então a cobrar pelos domínios – fundamental para permitir o crescimento autossustentável da internet comercial que viria a seguir.

• No início da internet, não havia nada
Aleksandar Mandic
Cofundador do iG e do Mandic Magic
Eu abri o Mandic BBS em 1990. Era para usar no trabalho, na Siemens. Mas não deu certo, eu levei para casa e comecei a convidar alguns amigos. No começo tinha quase ninguém. Depois passei a oferecer e-mail e, em 1995, eu tinha 10 mil usuários. Compare com o meu aplicativo Mandic Magic hoje (que guarda senhas de pontos de wi-fi) que cadastra 30 mil usuários por dia. Como o mundo mudou! Mas, voltando, no início, um ajudava o outro porque não existia na
da. Eu era colega do PCB, apesar de sermos concorrentes, e ele disse para mim: ‘Olha, está chegando um negócio aí chamado internet’. Quando em 1995, pelas conexões e a distribuição de domínios .com.br, a internet comercial explodiu, eu lembro que o primeiro site que eu acessei foi o da NASA. Não tinha muita opção. Mas a coisa evoluiu – ninguém imaginava o que a internet ia virar – e aí surgiu a ideia de oferecer internet gratuita. Foi quando criamos o iG, em 2000. Foi um marco na história do Brasil. No primeiro dia cadastramos 32 mil usuários. Em 20 dias, eram 500 mil. O ano de 1995 foi o começo de uma revolução. Uma linha telefônica na época era muito caro. Hoje eu nem uso telefone fixo em casa e tenho internet com 200 mbps de download. É exagero, mas se tem, vamos usar, né? FONTE site :  blog estadão.

Demi Getschko
Filho de Aleksandar no escritório que mantinha o Mandic BBS

registros dos domínios com.br 
Fonte: site blog estadão.

Atualmente muitas pessoas utilizam a Internet para trabalhar,  fazer pesquisas e acessar as redes sociais. Ela surgiu no início da Globalização , muma época que era difícil ter um. Quase ninguém tinha, só quem era rico e podia comprar. A própria tv aberta sofre com a era de download de vídeos . Essa rede só tem a crescer cada vez mais! A Nossa cidade a pouco tempo entrou na era da Internet há cerca de 3 anos! Em 2016 será a digitalização completa! 

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