Todos os anos, há uma festa tradicional dos descendentes dos cerca de 10 mil confederados que deixaram os Estados Unidos com destino ao Brasil durante a Guerra Civil americana.
"A Festa Confederada tem coisas que são estereótipos do sul do país (EUA) como dançar 'square dance' (semelhante à quadrilhas), comer frango frito e ouvir George Strait (cantor de country)", conta Asher Levine, correspondente da agência de notícias Reuters em São Paulo.

Bandeira está em toda parte na festa tradicional entre descendentes de americanos de Santa Bárbara d’Oeste
Foto: BBCBrasil.com
"E a bandeira dos Estados Confederados está em todos os lugares."
'Cena surpreendente'
Apesar de estarem na sexta ou sétima geração, muitos moradores de Santa Bárbara ainda mantém uma forte ligação com a cultura sulista americana e ficam orgulhosos de portar a bandeira confederada.
Apesar de estarem na sexta ou sétima geração, muitos moradores de Santa Bárbara ainda mantém uma forte ligação com a cultura sulista americana e ficam orgulhosos de portar a bandeira confederada.
Mas segundo Levine, para os moradores, a bandeira é mais um símbolo étnico do que político.
"Até um certo ponto, eles se veem como etnicamente americanos", diz o jornalista. "Em um festival italiano, você vê pessoas com bandeiras da Itália. Ou no Saint Patrick's Day, com bandeiras da Irlanda. É isso. Não há afiliação política nem nada disso."
Com o passar do tempo, os descendentes americanos se misturaram aos brasileiros. Assim, há pessoas de diferentes cores de pele carregando a bandeira dos Estados Confederados – uma cena que pode surpreender os americanos.
"Muitos dos descendentes desses confederados têm sangue africano também, então você vê pessoas negras com a bandeira", diz Levine.
Ele conta que conversou com um americano no festival que ficou completamente chocado ao ver uma menina cantando – que costuma ser cantado em igrejas da comunidade negra – com uma bandeira dos Estados Confederados.

Bandeira está em toda parte na festa tradicional entre descendentes de americanos de Santa Bárbara d’Oeste
Foto: BBCBrasil.com
O símbolo, aliás, está também em bandeirinhas levadas por crianças e em estampas de vestidos usados por muitas mulheres.
"Para eles, o simbolismo foi totalmente perdido. Mas para nós (americanos), é um grande contraste."
Levine diz ainda que a matança em Charleston está sendo vista no Brasil mais como um problema do controle de armas do que uma questão racial
xô preconceito ! Sim a inclusão social! Notícia publicada no dia 24 de junho de 2015, pelo site terra. Achamos a notícia muito interessante, por isso publicamos aqui neste blog!
xô preconceito ! Sim a inclusão social! Notícia publicada no dia 24 de junho de 2015, pelo site terra. Achamos a notícia muito interessante, por isso publicamos aqui neste blog!
Nenhum comentário:
Postar um comentário