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Marcopolo fecha fabrica no Rio
terça-feira, 3 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Irmão suborna dando dinheiro a policiais para serem liberados
Irmãos são encontrados com drogas e ligação oferece suborno, diz PM
Jovem de 19 anos foi detido e irmão de 16 foi apreendido em Araruama, RJ. Segundo a PM, ligação ofereceu R$ 500 para liberar dupla.
Do G1 Região dos Lagos
Material foi aprendido com dupla de irmãos (Foto: Divulgação/ PM)
Um jovem de 19 anos foi detido e um menor de 16 anos foi apreendido nesta segunda-feira (2) em Araruama, na Região dos Lagos do Rio. Os dois eram irmãos e, segundo a PM, foram encontrados após uma denúncia de tráfico no loteamento Alves Branco, no bairro Fazendinha.
Segundo informações da PM, na delegacia, o celular de um dos jovens tocou e a pessoa que fez a ligação chegou a oferecer R$ 250 para que cada um dos irmãos fosse liberado.
No local onde a dupla foi encontrada a polícia apreendeu uma sacola com 16 pinos de pó branco, quatro sacolés de pó branco, um pé de maconha para cultivo, dois sacolés de erva seca, material de endolação, um caderno de anotações contendo registros de venda de cargas de entorpecentes, dois celulares e um tablet.
Ainda segundo a PM, os dois foram ouvidos e negaram a propriedade do material.
Corrida em prol o combate ao câncer de mama terminou em tragédia!
Corrida para corrida contra o câncer de mama acabou de forma trágica: corredor acabou sendo asfixiado e estrangulado, disse IML
Família vai entregar declaração com causa da morte à polícia. Cleber da Silva não cruzou a linha de chegada e corpo foi achado pelo tio.
Do G1 Região dos Lagos
Homem que participava de corrida é encontrado
morto (Foto: Reprodução/ Facebook)
morto (Foto: Reprodução/ Facebook)
A declaração de óbito emitida pelo Instituto Médico Legal neste domingo (1º) aponta asfixia e estrangulamento como sendo as causas da morte do corredor Cleber da Silva Pontes, de 31 anos. O atleta sumiu enquanto participava de uma prova em Búzios, na Região dos Lagos do Rio neste sábado (31) e o corpo foi encontrado por um tio em uma ribanceira, com altura aproximada de 50 metros, na manhã de domingo. Ninguém teria visto a queda. O documento com as causas da morte está com a família e será entregue na 127ª Delegacia de Polícia, que vai apurar o caso. Parentes reclamam de falta de estrutura no evento "Sou Fitness: Corrida, Caminhada e Bicicletada do Bem Contra o Câncer de Mama".
Segundo o IML, exames complementares, como o toxicológico (para identificar o uso de algum tipo de droga) e o histopatológico (que aponta a natureza exata de uma lesão), vão ajudar a esclarecer o caso. A previsão para a divulgação dos resultados das análises, feitas em um laboratório no Rio de Janeiro, é de 30 dias. A declaração com a causa preliminar da morte está com a família e, segundo irmão mais velho da vítima, Wellington da Silva Mota, de 42 anos, será entregue à Polícia Civil nesta terça-feira (3). No domingo, a polícia informou que trabalhava com a possibilidade de mal súbito.
Parentes refizeram o percurso e tio encontrou o
corpo (Foto: Reprodução/ Inter TV)
corpo (Foto: Reprodução/ Inter TV)
"Estamos em choque, mas queremos saber o que realmente aconteceu para evitar que outras famílias passem pelo sofrimento que estamos passando", afirmou Wellington. Para ele e a família de Cleber, houve negligência por parte da organização do evento, já que não havia, segundo ele e outros participantes, supervisores em pontos fixos. A medida, de acordo com Wellington, que também corre, seria essencial em uma prova com percurso de 7km como a de sábado. O irmão da vítima afirmou ainda que vai levar imagens de câmeras de pousadas próximas do local para a polícia.
A mãe da vítima, Júlia da Silva Pontes, de 60 anos, disse que o filho não tinha nenhum problema de saúde. Para ela, os organizadores deveriam exigir a apresentação de exames prévios, já que a atividade exige grande esforço físico. "Era uma atividade intensa, de 7km, com muito calor. Eles deveriam, no mínimo, ter medido a pressão do meu filho. Ele não recebeu nenhum tipo de amparo", desabafou a mãe.
De acordo com os familiares, eles deram falta do atleta logo após o fim da prova, já que ele não cruzou a linha de chegada. O corpo de Cleber foi localizado por um tio próximo ao costão de João Fernandes. Ele foi sepultado ainda no domingo.
O G1 entrou em contato com a organização do evento por telefone nesta segunda-feira (2), mas as ligações não foram atendidas. Os responsáveis pelo evento "Sou Fitness: Corrida, Caminhada e Bicicletada do Bem Contra o Câncer de Mama" não se pronunciaram desde o ocorrido.
Furto de coletivo em pleno finados!
Ônibus foi furtado em Búzios, RJ, nesta segunda-feira de feriado
Três passageiras passaram mal e foram levadas para o hospital. Segundo a empresa de transportes, foram levados R$ 120.
Do G1 Região dos Lagos
Dois homens assaltaram na manhã desta segunda-feira (2) um ônibus da linha B160 - Cabo Frio X Búzios no bairro São José, em Búzios, na Região dos Lagos do Rio. Durante a ação, três passageiras se sentiram mal e foram encaminhadas o hospital, sendo liberadas em seguidas, segundo a assesssoria de imprensa da empresa de transportes.
A empresa informou também que os suspeitos não apontaram armas para os passageiros, mas que um deles estava com a mão por dentro da camisa. Foram levados R$ 120.
Ainda de acordo com a empresa, as imagens das câmeras de segurança do coletivo serão disponibilizadas e analisadas pela polícia. O caso foi registrado na 127ª Delegacia de Armação dos Búzios.
domingo, 1 de novembro de 2015
pombucit- Se acontecer Djavan 2004!
Se Acontecer
Djavan
As estrelas brilham sem saber,
Mas cada vez melhor
Pois foi só você aparecer
Todas desceram pra ver
Você brilhar de cor.
O que mais chamou minha atenção?
Sua expressão sutil
Isso eu já não posso esquecer
Porque não foi só visão,
O coração sentiu.
Mas cada vez melhor
Pois foi só você aparecer
Todas desceram pra ver
Você brilhar de cor.
O que mais chamou minha atenção?
Sua expressão sutil
Isso eu já não posso esquecer
Porque não foi só visão,
O coração sentiu.
A tenda da noite enche de sombra
Um sonhar vazio
Percorri tantas fontes até ver você
Sair do nada pros meus horizontes
Que a manhã pura e sã
Com as mãos de jasmim vá roçar seu rosto
Pro amor ardente despertar por mim
Deus é pai, vai saber
Se acontecer, serei seu até o fim!
Um sonhar vazio
Percorri tantas fontes até ver você
Sair do nada pros meus horizontes
Que a manhã pura e sã
Com as mãos de jasmim vá roçar seu rosto
Pro amor ardente despertar por mim
Deus é pai, vai saber
Se acontecer, serei seu até o fim!
Em tempo de chuva, que chova:
Eu não largo da sua mão!
Nem que caia um raio
Eu saio sem você na imaginação.
Eu não largo da sua mão!
Nem que caia um raio
Eu saio sem você na imaginação.
Turismo no Reino das Filhas !
'Reino das filhas' na China atrai turistas para sociedade matrilinear
Um jovem vestido com uma camisa branca, calça preta e cinto vermelho de repente escalou a lateral de uma casa de madeira e lançou os pés para dentro de uma janela de treliça no segundo andar.
"É assim que os homens de Mosuo subiam no 'quarto da flor' das mulheres", explicou Ke Mu aos visitantes enquanto o pretendente triunfante colocava a cabeça para fora da janela do quarto da flor, ou quarto íntimo, e acenava com o chapéu.
Era manhã no vilarejo de Luoshui, que fica à beira de um lago no sudoeste da China. Numa rua estreita, e empoeirada por causa da construção de um hotel próximo, um grupo de jovens, entre eles Ke, 18, preparava-se para trabalhar em mais um dia de exibição cultural no Museu Folclórico de Mosuo.
Sua tarefa é mostrar as tradições dos Mosuo, uma minoria étnica que acredita-se ser a última sociedade matrilinear do país, onde as crianças levam os sobrenomes das mães e as filhas são preferidas aos filhos.
O fascínio por essas tradições levou à expansão da indústria do turismo na região antes isolada.
Atraídos pela promessa de beleza natural espetacular e experiências culturais exóticas, centenas de milhares de visitantes, na maioria chineses, viajam ao Lago Lugu, abrigado num platô nas montanhas entre as províncias Yunnan e Sichuan.
Esses números devem crescer com a inauguração de um aeroporto local este mês e, em breve, de uma via expressa que ligará o Lago Lugu a Chengdu, capital de Sichuan.
Como consequência, várias famílias abriram hotéis à margem das águas azuis e cristalinas do lago. Os visitantes podem assistir às danças tradicionais dos moradores, vestidos com trajes coloridos, e passear de barco no lago enquanto os jovens Mosuo cantam canções de amor em Naru, a língua dos Mosuo.
Por todo o vilarejo, há placas que dizem: "Bem-vindo ao Reino das Filhas".
Por mais vívidas que pareçam suas tradições, a comunidade Mosuo enfrenta uma crise. À medida que cresce sua interação com a sociedade mais ampla, moradores e especialistas de fora temem que as práticas culturais singulares do grupo estejam diante de uma séria ameaça.
Especialistas dizem que a população dos Mosuo na região do Lago Lugu, estimada em cerca de 40 mil habitantes, está diminuindo uma vez que cada vez mais jovens se casam com pessoas de fora do grupo ou se mudam para cidades maiores para trabalhar. E sem uma língua escrita, a cultura Mosuo é particularmente vulnerável ao desaparecimento.
Adam Dean/The New York Times)
Familiares conversam diante dos portões do mosteiro de Zhamei, o mais importante para o povo Mosuo, em Yongning, na China
Mesmo dentro da comunidade, os jovens Mosuo estão cada vez mais preferindo o casamento à tradição que é a base da cultura Mosuo: a prática secular do tiesese (pronuncia-se ti-sei-sei).
Conhecida em mandarim como zouhun, ou casamento ambulante, o tiesese é uma alternativa ao matrimônio na qual os homens visitam as mulheres à noite para atender às necessidades de procriação e satisfação sexual.
Tradicionalmente, uma mulher Mosuo pode ter vários relacionamentos tiesese durante a vida, às vezes simultaneamente. Embora isso tenha mudado à medida que os valores de monogamia e parceria vitalícia se infiltraram na sociedade.
"Seria ótimo me casar um dia", disse Lu Ru, 34 anos, que tem um relacionamento tiesese. "Você consegue imaginar amar alguém tanto assim?"
Com o tiesese, o sexo permanece separado da família, e espera-se que os homens e as mulheres passem a vida na casa na qual nasceram. Como resultado, os parceiros sexuais raramente ocupam a mesma casa. A harmonia das famílias é valorizada acima de tudo, inclusive das relações conjugais.
Na cultura tradicional Mosuo, a vida familiar é estruturada em torno da unidade social básica, conhecida como a "casa grande", na qual as crianças são criadas pela mãe e sua família. E embora as crianças normalmente conheçam seus pais biológicos, os tios maternos são os responsáveis por assumir o papel paterno, ajudando a criar e sustentar os filhos da irmã.
Os homens moram com suas mães, e as várias gerações vivem juntas na casa grande.
Somente Lula não é uma opção para as próximas eleições!
'Lula não é a único candidato como opção do PT para 2018', afirmou Berzoini
Beto Barata/Folhapress
Desde que assumiu a articulação política do Palácio do Planalto, há um mês, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini (PT), recebe uma romaria de deputados e senadores em seu gabinete. "Aqui não é nem consultório. É um pronto-socorro mesmo", define Berzoini.
Apesar dos atendimentos, a base aliada continua rebelde no Congresso, a presidente Dilma Rousseff ainda sofre ameaça de impeachment e o PMDB critica a política econômica do governo. "Nós estamos vivendo um momento muito complexo", admite o ministro. Berzoini diz também que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é um nome muito competitivo do PT para a sucessão da presidente Dilma em 2018, "mas não é a única opção".
Faz um mês que a presidente Dilma concluiu a reforma ministerial para contemplar o PMDB, mas até hoje sofre derrotas no Congresso e não conseguiu recompor sua base de apoio. De que adiantou a reforma?
Mudou o quadro, a relação com o PMDB da Câmara e estamos construindo um caminho para consolidar a base. Mas é óbvio que o governo não sente, de maneira alguma, que tem uma base organizada. Nós estamos vivendo um momento muito complexo. Não há mágica na política. Parte da base está preocupada com a questão econômica e social, parte foi atingida pelos processos da Operação Lava Jato e outra parte tem demandas que não foram atendidas. Mas o ambiente, hoje, é muito melhor.
Uma queixa constante dos parlamentares era a falta de diálogo com o Planalto. O sr. conseguiu mudar isso?
Tem dia que eu recebo 70, 80 parlamentares. Eu brinco que aqui não é nem consultório, que só atende com hora marcada. É um pronto-socorro mesmo.
Esse toma lá, dá cá não incomoda?
Não há toma lá, dá cá. Em nenhum país do mundo existe democracia sem participação da base parlamentar no governo. No parlamentarismo é assim e no presidencialismo também. Não vejo problema nisso.
Diante de tantas dificuldades, o governo desistiu de tentar aprovar a CPMF neste ano no Congresso Nacional?
Ninguém desistiu de nada. Vamos trabalhar para acelerar tudo que for possível, mas temos que ser realistas em relação ao calendário. Há pouco tempo até o fim do ano.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que vai decidir neste mês sobre os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma. O governo tem base para barrar o processo, caso ele seja deflagrado?
Não há nenhum elemento factível para se produzir uma decisão pela abertura de um processo assim.
Nem o fato de o governo ter continuado a praticar as chamadas pedaladas fiscais em 2015?
Não. Aquilo que foi feito era necessário fazer em qualquer governo. Eu não concordo com a decisão do Tribunal de Contas da União. E o TCU dá um parecer, não julga ninguém. Quem pode tomar uma decisão sobre as contas governamentais é o Congresso. As contas de 2014 não foram julgadas. Muito menos as de 2015, porque o ano não terminou.
O Palácio do Planalto nega que tenha feito acordo com Cunha para salvar a presidente Dilma, mas o PT não pediu a cassação dele no Conselho de Ética, embora a maioria da bancada tenha assinado requerimento nesse sentido. Não é estranho?
Eu acho que os integrantes do PT não devem fazer prejulgamentos. Devem tomar uma decisão no momento apropriado. Do ponto de vista político, não há razão para o Executivo se meter num assunto que é do Judiciário, do Ministério Público e da Câmara.
O sr. não tinha essa mesma cautela quando era oposição e propôs o "Fora FHC", em 1999...
Mas, como parlamentar, eu nunca apresentei nada à bancada do PT nesse sentido. Naquela época, eu propunha que nós trabalhássemos com o conceito político de que, para mudar o Brasil, era preciso, por meio do processo eleitoral, mudar o governo. A expressão "Fora FHC" era "fora a política econômica".
O que o sr. achou do documento do PMDB criticando a política econômica?
É natural, em um governo com tantos partidos na base, que haja heterogeneidade de opiniões. O importante é dialogar, e não transformar isso em elemento de crise.
Mas o texto traz expressões duras, como "nosso desajuste fiscal chegou a um ponto crítico"...
Essa é uma opinião que já foi manifestada inclusive pela presidenta Dilma. Nós tivemos, de fato, um problema fiscal grave, do fim do ano passado para cá, motivado por uma mudança de conjuntura, que pode ser explicada por dois fatores: a queda de preços das commodities e da expectativa de crescimento de vários países, especialmente da China, e o impacto que a Lava Jato teve em relação às grandes empresas de engenharia. Grandes empregadoras sofreram muito com essa operação e estão reorganizando a sua estratégia.
A Operação Lava Jato atrapalha o governo?
A Lava Jato atrapalha a economia, o país e o governo do ponto de vista empresarial. Provoca impactos severos no PIB.
A Operação Zelotes também prejudica?
Qualquer fato que impacte a economia nos preocupa. Essas operações produzem efeitos colaterais que devem ser tratados de maneira responsável pelo governo. Sei que vocês vão perguntar se o governo queria que as investigações acabassem. Não é isso. O governo simplesmente acha que precisamos encontrar mecanismos para reverter este quadro. Por isso a discussão sobre os acordos de leniência é importante. É preciso separar a parte criminal daquilo que estas empresas representam. Quem cometeu ilícitos que se responsabilize pelo que fez. O que não se pode é destruir riqueza.
Como o sr. avalia a investigação que resultou na busca e apreensão de documentos no escritório de um dos filhos do ex-presidente Lula?
Primeiro, é bom lembrar que essa Operação Zelotes investiga muitas megaempresas. E é curioso que ela hoje tenha um foco que pareça essencialmente político, voltado para alguém com uma liderança histórica no país.
O sr. está dizendo que houve exagero por parte da PF?
Eu acho muito estranho haver uma intimação às 23h para um cidadão que tem endereço fixo e que não está tentando evitar nada. Ninguém quer blindar ninguém, mas é preciso que as investigações sejam feitas de maneira correta, alinhadas com o Estado Democrático de Direito.
Como está a relação entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula após esse episódio?
A relação entre os dois é tranquila, afetuosa, de diálogo permanente, o que não quer dizer que eles pensem igual sobre tudo.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, resiste até o ano que vem? O ex-presidente Lula chegou a dizer que ele tinha prazo de validade...
Todos nós temos prazo de validade, que é dezembro de 2018. Além disso, ministro da Fazenda e técnico da seleção são sempre objetos de crítica, em qualquer conjuntura. Não vejo nenhuma razão para prever a saída do ministro Levy por causa de alguma divergência sobre a questão econômica. Eu, por exemplo, recebo críticas com muita tranquilidade. Quem não gosta de crítica não deve fazer política.
A presidente aguenta mais três anos com popularidade abaixo dos dois dígitos?
Todo mundo que governa trabalha para aumentar sua popularidade. Nós queremos chegar em 2018 com a presidenta reconhecida pelo povo por suas qualidades.
E o ex-presidente Lula vai ser candidato do PT em 2018, mesmo se a "pancadaria", como ele diz, continuar?
Ele é um dos nomes mais competitivos que o PT pode apresentar em 2018, mas não é a única opção.
Quem seria a outra opção? O sr.?
Se alguém lembrar do meu nome, posso até não aceitar, mas triste eu não fico [risos].
As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo".
Dinheiro da câmara sustentava os carros de luxo!
Verba da Câmara abasteceu frota de carros de luxo de Eduardo Cunha
Folha de S.Paulo
MÁRCIO FALCÃO
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA Uol
MÁRCIO FALCÃO
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA Uol
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou parte de sua verba parlamentar para abastecer a frota de carros de luxo da Jesus.com e da C3 Produções, duas empresas que declara ter em sociedade com a mulher, a jornalista Claudia Cruz.
Nas prestações de contas do chamado "cotão", a verba destinada ao ressarcimento de gastos relacionados exclusivamente à atividade parlamentar, a Folha localizou 32 cupons fiscais de postos de combustível com a identificação, à caneta, de quatro dos sete veículos das empresas.
Os automóveis rodam no Rio e quase sempre foram abastecidos em um posto na Barra da Tijuca a pouco mais de 1 km do endereço residencial do peemedebista. O escritório político do deputado fica no centro da cidade, distante cerca de 30 km do posto.
Cunha afirmou que o valor ressarcido se refere a gastos relacionados exclusivamente ao mandato parlamentar. A Câmara não fiscaliza a utilização do "cotão", apenas checa a regularidade contábil e fiscal da documentação apresentada e exige declaração por escrito do parlamentar atestando que o gasto é compatível com a legislação.
SOBRE RODAS - Câmara bancou combustível para frota de luxo de Eduardo Cunha, que está no nome das empresas C3 e Jesus.com
JESUS.COM
Da empresa Jesus.com, foram ressarcidos pela Câmara gastos com abastecimento do Porsche Cayenne S 2013 (avaliado em R$ 429 mil) e do Ford Edge 2013 (avaliado em R$ 120 mil). A empresa tem como atribuição fazer propagandas e programas de rádio. Cunha informou à Justiça Eleitoral que tem R$ 47,5 mil em cotas da sociedade.
Evangélico, o presidente da Câmara participa de um programa em uma rádio voltado para esse segmento religioso, tem domínios na internet, além de diariamente publicar em sua página virtual mensagens bíblicas.
A nota relacionada à Cayenne, de R$ 250, é de 9 de janeiro de 2015, período em que o Congresso estava de recesso. Nesta época, Cunha estava em campanha à presidência da Câmara.
Da C3 Produções, Cunha pediu ressarcimento por despesas de combustível com uma Pajero Sport e uma Tucson. Na empresa, de atividades jornalísticas, o peemedebista tem R$ 840 mil em cotas.
A Câmara reembolsou o deputado por gastos com os carros da frota de luxo em ao menos em R$ 4.516. Várias notas não identificam o carro que foi abastecido. A Câmara só começou a disponibilizar cópia dos documentos fiscais em junho do ano passado.
Ao todo, entre junho de 2014 e outubro de 2015, Cunha declarou ter gasto R$ 33.614 com combustíveis –média de R$ 2 mil por mês. Pelas regras da Casa cada deputado tem direito a uma cota de R$ 6 mil por mês para combustíveis e lubrificantes.
De acordo com investigadores da Lava Jato, os carros de luxo serão alvo de apuração no inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) que avalia se as contas secretas no exterior atribuídas ao presidente da Câmara e familiares foram abastecidas com propina desviada da Petrobras. O STF mandou bloquear e sequestrar R$ 9,6 milhões dessas contas.
Nesse inquérito, Cunha, a mulher e uma de suas filhas são investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Cunha nega participação em desvios de recursos da estatal.
Além dos carros que aparecem na prestação de Cunha, as empresas ainda são proprietárias de um Ford Fusion, um Land Rover Freelander e uma BMW 3251.
A mulher de Cunha usa ainda um outro Porshe Cayenne S, ano 2006. Ao todo, os oito carros são avaliados em R$ 940 mil.
Nas prestações de contas do chamado "cotão", a verba destinada ao ressarcimento de gastos relacionados exclusivamente à atividade parlamentar, a Folha localizou 32 cupons fiscais de postos de combustível com a identificação, à caneta, de quatro dos sete veículos das empresas.
Os automóveis rodam no Rio e quase sempre foram abastecidos em um posto na Barra da Tijuca a pouco mais de 1 km do endereço residencial do peemedebista. O escritório político do deputado fica no centro da cidade, distante cerca de 30 km do posto.
Cunha afirmou que o valor ressarcido se refere a gastos relacionados exclusivamente ao mandato parlamentar. A Câmara não fiscaliza a utilização do "cotão", apenas checa a regularidade contábil e fiscal da documentação apresentada e exige declaração por escrito do parlamentar atestando que o gasto é compatível com a legislação.
SOBRE RODAS - Câmara bancou combustível para frota de luxo de Eduardo Cunha, que está no nome das empresas C3 e Jesus.com
JESUS.COM
Da empresa Jesus.com, foram ressarcidos pela Câmara gastos com abastecimento do Porsche Cayenne S 2013 (avaliado em R$ 429 mil) e do Ford Edge 2013 (avaliado em R$ 120 mil). A empresa tem como atribuição fazer propagandas e programas de rádio. Cunha informou à Justiça Eleitoral que tem R$ 47,5 mil em cotas da sociedade.
Evangélico, o presidente da Câmara participa de um programa em uma rádio voltado para esse segmento religioso, tem domínios na internet, além de diariamente publicar em sua página virtual mensagens bíblicas.
A nota relacionada à Cayenne, de R$ 250, é de 9 de janeiro de 2015, período em que o Congresso estava de recesso. Nesta época, Cunha estava em campanha à presidência da Câmara.
Da C3 Produções, Cunha pediu ressarcimento por despesas de combustível com uma Pajero Sport e uma Tucson. Na empresa, de atividades jornalísticas, o peemedebista tem R$ 840 mil em cotas.
A Câmara reembolsou o deputado por gastos com os carros da frota de luxo em ao menos em R$ 4.516. Várias notas não identificam o carro que foi abastecido. A Câmara só começou a disponibilizar cópia dos documentos fiscais em junho do ano passado.
Ao todo, entre junho de 2014 e outubro de 2015, Cunha declarou ter gasto R$ 33.614 com combustíveis –média de R$ 2 mil por mês. Pelas regras da Casa cada deputado tem direito a uma cota de R$ 6 mil por mês para combustíveis e lubrificantes.
De acordo com investigadores da Lava Jato, os carros de luxo serão alvo de apuração no inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) que avalia se as contas secretas no exterior atribuídas ao presidente da Câmara e familiares foram abastecidas com propina desviada da Petrobras. O STF mandou bloquear e sequestrar R$ 9,6 milhões dessas contas.
Nesse inquérito, Cunha, a mulher e uma de suas filhas são investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Cunha nega participação em desvios de recursos da estatal.
Além dos carros que aparecem na prestação de Cunha, as empresas ainda são proprietárias de um Ford Fusion, um Land Rover Freelander e uma BMW 3251.
A mulher de Cunha usa ainda um outro Porshe Cayenne S, ano 2006. Ao todo, os oito carros são avaliados em R$ 940 mil.
Zanone Fraissat - 27.mar.2015/Folhapress | ||
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao lado de sua mulher, a jornalista Claudia Cruz |
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